MONITORAMENTO DE ESPÉCIES


MONITORAMENTO DE ESPÉCIES URBANAS 

Monitorar espécies urbanas é de extrema importância por várias razões. A urbanização crescente tem um impacto significativo no meio ambiente e na biodiversidade, e acompanhar as espécies que vivem nas áreas urbanas pode fornecer informações valiosas para a conservação e o manejo sustentável dessas áreas. Aqui estão algumas das principais razões pelas quais a monitorização de espécies urbanas é importante:

1. Conservação da biodiversidade: As áreas urbanas podem servir como habitats para muitas espécies de plantas e animais. Monitorar essas espécies ajuda a identificar populações vulneráveis e ameaçadas que podem precisar de proteção especial.

2. Avaliação da qualidade do ambiente: A presença e a saúde das espécies urbanas podem servir como indicadores da qualidade do meio ambiente urbano. Mudanças nas populações de espécies podem ser sinais de problemas ambientais, como poluição do ar, água ou solo.

3. Promoção da coexistência harmoniosa: Conhecer quais espécies vivem em áreas urbanas permite que as autoridades municipais e a comunidade planejem o desenvolvimento urbano de forma a minimizar conflitos entre humanos e animais, como acidentes com veículos ou encontros perigosos.

4. Educação e sensibilização: Monitorar espécies urbanas pode servir como uma oportunidade para educar a população sobre a importância da biodiversidade e da conservação. Isso pode levar a um maior envolvimento da comunidade na proteção do meio ambiente.

5. Tomada de decisões informadas: Dados sobre a presença e a distribuição de espécies urbanas podem ser usados por planejadores urbanos e tomadores de decisão para orientar o desenvolvimento urbano de maneira sustentável, considerando as necessidades da fauna e da flora locais.

6. Resposta a ameaças emergentes: O monitoramento contínuo das espécies urbanas pode ajudar a detectar ameaças emergentes, como doenças ou espécies invasoras, que podem afetar não apenas a biodiversidade, mas também a saúde pública.

7. Estudos científicos: As áreas urbanas podem servir como laboratórios naturais para estudos e pesquisas científicas. Compreender como as espécies urbanas se adaptam às condições urbanas pode fornecer insights valiosos sobre ecologia e evolução.

Em resumo, monitorar espécies urbanas desempenha um papel crucial na conservação da biodiversidade, na promoção da sustentabilidade urbana e na melhoria da qualidade de vida nas cidades. Essa prática ajuda a equilibrar o desenvolvimento urbano com a preservação do meio ambiente e a promoção de um ambiente urbano mais saudável e habitável para todas as formas de vida.

ESPÉCIES ENCONTRADAS NA VIZINHANÇA


NOME COMUM: Borboleta- estadeira.

NOME CIENTÍFICO: Hamadryas amphinome.

CARACTERISTICAS: peso em torno de 1 grama; tamanho até aproximadamente 8 cm.

HÁBITAT: florestas subtropicais, desde a Argentina até ao México,

ALIMENTAÇÃO: adultos se alimentam de seiva e frutas podres.

REPRODUÇÃO: reprodução sexuada, ovípara com desenvolvimento indireto.



CURIOSIDADES: Elas aparentam ser agressivas, podendo “estalar as suas asas” quando outras borboletas passam por perto, aves ou qualquer outra coisa.

 

NOME COMUM: Gambá

NOME CIENTÍFICO: Didelphis virginiana.

CARACTERÍSTICAS: até 4 quilos; tamanho por volta dos 30 cm.

HÁBITAT: areas verdes e arborizadas, florestas úmidas.

ALIMENTAÇÃO: onívoro

REPRODUÇÃO: reprodução sexuada, vivíparo.



CURIOSIDADE: Apesar da agressividade e aparência feroz que caracteriza as espécies deste gênero, quando se sentem ameaçados, às vezes fingem estar mortos (tanatose) até que o predador desista. Deitados lateralmente em um estado catatônico, com os músculos completamente flácidos, somente um eletroencefalograma pode mostrar o estado de alerta extremo em que eles se encontram.


NOME COMUM: pomba amargosa

NOME CIENTÍFICO: Patagioenas plumbea

CARACTERÍSTICAS: 230 g; tamanhopor volta dos 34 cm.

HÁBITAT: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude.

ALIMENTAÇÃO: granívora

REPRODUÇÃO: reprodução sexuada, ovíparo.



CURIOSIDADES: Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude.



FICHA TÉCNICNOCA DA: perereca

NOME CIENTÍFICO: Phyllobates anthonyi spp

PESO: 20 g

COMPRIMENTO: por volta dos 3 cm.

ONDE VIVE: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude.

ALIMENTAÇÃO: insetívora

REPRODUÇÃO: reprodução sexuada, ovovivíparo.

VOCÔ SABIA?

Quanto mais colorida, mais venenosa é a perereca - ou o anuro em geral

Algumas delas são utilizadas na medicina indígena tradicional, explica a Enciclopédia Britânica

O veneno das pererecas também é usado por indígenas para matar pequenos animais ou inimigos.





Comentários

  1. Gostei, está ficando bom.

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  2. Tenho jataí em minha casa...

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  3. Nunca imaginei um ecossistema urbano. Interessante

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  4. Muito bem feito, seria interessante se tivesse mais insetos na página

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  5. Muito interessante, além de ver os animais que tem ao redor da escola

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  6. Ter anfíbios seria interessante.

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  7. Muito interessante professor, parabéns pelo capricho!

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  8. Daniel Cordeiro 1006 novembro, 2023 15:51

    Bom trabalho 🖒

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